por Roberto Zardo,
Diretor Técnico do ExcelênciaSC
Gestão a exemplo de beleza é uma palavra difícil de definir, mas fácil de reconhecer. Não precisamos gastar muito tempo e capacidade de nossa memória para lembrar, infelizmente, de muitos exemplos de má gestão ou falta de gestão. Lembra-se daquela fila enorme que você enfrentou durante longos minutos e ao ser atendido teve a impressão que estava atrapalhando a vida do atendente? Mesmo você sendo o cliente! Pois é, isso acontece as pampas. Todavia existem em nossa memória exemplos, mesmo que ainda em pequena quantidade, onde nos sentimos super bem atendidos.
A diferença? Excelência na gestão! Excelência, diferentemente de gestão, é uma palavra de fácil definição e podemos arriscar que de entendimento quase que universal. Ao ouvirmos excelência, ou melhor, sentirmos, entendemos imediatamente que se trata de algo com qualidade do que é excelente ou qualidade muito superior.
Desde os tempos da revolução industrial (conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX) existe a necessidade dos gestores/administradores tomarem decisões usando metodologia, com base nas ciências, ao invés de arriscarem em “chutes”, mesmo qualificados, para solucionarem problemas cada vez mais complexos e sistêmicos. Portanto excelência em gestão é uma decisão estratégica de gerir/administrar qualquer tipo de organização com base em métodos alicerçados em fundamentos internacionalmente aceitos e que geram valor para todas as partes interessadas.Vamos acrescentar um componente que pode ser encarado como risco ou como oportunidade.
Depende como você o encara. Estamos falando da famigerada crise. Mais de quatro décadas vividas em organizações de diferentes setores ensinaram-me que as crises fazem parte da rotina de qualquer organização em qualquer país deste planeta.
A experiência também me ensinou que as crises não afetam todas as organizações da mesma forma. Umas parecem ter uma resistência maior e até crescem em épocas de crise, por exemplo, trabalhei em uma organização que na década de 80, conhecida como a década perdida, cresceu trinta e cinco vezes! Uma pergunta apropriada para este momento é por que algumas crescem e outras afundam com a crise? Não existe receita pronta e mágica. Existe trabalho de planejamento e execução eficaz. Existe excelência em gestão!No final de década de 80 nos EUA e começo da década de 90 no Brasil muitas organizações usam modelos de excelência em gestão, com resultados comprovados.
Aqui no Brasil este modelo recebeu o nome de MEG (Modelo de Excelência da Gestão). O MEG é baseado em 11 fundamentos que vão do pensamento sistêmico (compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre eles e o ambiente com o qual interagem) até a geração de valor (alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às necessidades das partes interessadas).
Estes fundamentos são diagnosticados nas organizações por meio de 8 critérios que iniciam com a liderança (abordagem dos processos gerenciais relativos à orientação filosófica da organização e controle externo sobre sua direção; ao engajamento, pelas lideranças, das pessoas e partes interessadas na sua causa; e ao controle de resultados pela direção) e se complementam com resultados (abordagem dos resultados da organização na forma de séries históricas e acompanhados de referenciais comparativos pertinentes, para avaliar o nível alcançado, e de níveis de desempenho associados aos principais requisitos de partes interessadas, para verificar o atendimento).
Nós do ExcelênciaSC, pela nossa vivência de 11 anos atuando em Santa Catarina, podemos contribuir, por meio da disseminação do MEG (Modelo de Excelência em Gestão) em todas organizações que queiram, de modo sistêmico e eficaz, alcançarem excelência na gestão em seus negócios.Fica aqui nosso convite para que você faça a diferença e permita que sua organização seja lembrada pela excelência em gestão e não como aquela organização que encara seu cliente como alguém que está atrapalhando.
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